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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

NOSSAS BATALHAS ESPIRITUAIS

NOSSAS BATALHAS ESPIRITUAIS

Anibal Luiz Freschi

O que todo cristão deve saber, é que uma vez decididos por Cristo, imediatamente entramos em campo de batalha. E quem está do outro lado, é o inimigo, Satanás.A vida cristã é muito mais que uma aventura cheia de romantismo e serenidade. A vida cristã é caracterizada por batalhas constantes, exaustivas e de conseqüências muitas vezes dolorosas.

Observe o grande número de pessoas que já passaram pela experiência do batismo,vivenciaram momentos memoráveis de entusiasmo, consagração. Foram líderes de grande prestígio e influência, mas que agora se acham desviadas de suas congregações, desiludidas de tudo o que seja relacionado a igrejas. Muitas, apresentam até um certo ceticismo em relação à Deus, apesar de terem servido à Causa com muita convicção.

São elas, guerreiros feridos nas batalhas e que não receberam tratamento em suas comunidades, sendo em muitos casos enxotadas como cães, humilhadas e abandonadas, o que só lhes fez aumentar a gravidade dos ferimentos. Satanás começou o serviço. A igreja concluiu. Satanás ficou agradecido. O que precisamos lembrar, é que “pau que fere Chico, fere também a Francisco”. A eventual queda de um irmão torna-se também a oportunidade do inimigo na vida dos demais que insuflados de ira, revolta, recriminações, e até por algum ressentimento não revelado, vão caindo um a um cometendo erros igualmente graves, embora diferentes no gênero, nem por isso menos graves e que se constituem quedas espirituais. Por isso me atrevo a afirmar que esses, terão muito o que explicar diante de Deus, afinal, a Palavra de Deus é enfática: 1ª Pe.4:10-12.

Temos o que aprender com o bombeiro. Ele invade o prédio em chamas, localiza a vítima, porém não questiona a causa do incêndio, se foi criminosa ou não. Devidamente paramentado, leva a vítima para longe do alcance das chamas e a entrega aos paramédicos. Infelizmente, a queda de um torna-se a oportunidade de Satanás na vida de muitos . E o que é pior, nem sempre se dão conta de suas próprias quedas.Lc.6:36-38. 

IDENTIFICANDO O INIMIGO

Embora não saibamos tudo sobre o inimigo e seus métodos de operação, sabemos o suficiente para nos mantermos cuidadosos e vigilantes, uma vez que é claro e terrível seu grande objetivo: roubar, matar e destruir. Observe a escalada obedecida pelo seu propósito: Roubar, matar e destruir. Isto já é o suficiente sabermos para termos noção do grau de malignidade aterradora. Se você imaginar que ele é capaz de efetivar tal propósito em sua vida, você concordará que é imprescindível ter postura de rejeição e repulsa quanto a sua pessoa, sugestões e propostas cheias de encantamentos, pois tudo o que Ele quer é roubar, matar e destruir.

Um dos procedimentos mais eficazes do inimigo é o de se manter ignorado quanto a sua existência e menosprezado quanto a sua capacidade destruidora. O inimigo é um ser pessoal, e como tal, nutre sentimentos. E os seus sentimentos estão comprometidos com seu ideal maior, ou seja, ser igual a Deus.

Nunca se contentou com o brilho e fulgor que um dia envolveram sua pessoa. Ser igual e até superior a Deus era o seu desejo, sua ambição. Tinha inveja de Deus e cobiçava-Lhe a Glória. Toda manifestação da Glória de Deus o fazia contorcer-se até às entranhas. Hoje, continua incomodado toda vez que é exaltada a Glória de Deus na vida e no ambiente, por Ele criados. Então, o inimigo assume a postura de um semeador de tudo o que lhe pareça capaz de neutralizar a manifestação da Glória de Deus.

CAMPO DE AÇÃO

A mente humana é o excelente e mais cobiçado canteiro sondado furtivamente pelo inimigo. E como não consegue descobrir nossos pensamentos, ele semeia conjecturas, insinuações e dúvidas.

Nossa mente é crítica, analítica e criativa. O comportamento coletivo e individual é resultado de elaboração mental. Por isso Satanás se empenha tanto em nos seduzir mentalmente. Não é sem razão que a Palavra de Deus nos adverte: Fil.4:8. O comportamento de uma sociedade decorre da sua disposição mental, podendo glorificar ou não o nome de Deus. Rm.1:21, Paulo está falando de “nulidade” e “obscuridade”, características que o inimigo impinge para fazer cegar e então conduzir tudo como ele quiser.

Não imagine que Satanás permaneça apreciando, ou interferindo ocasionalmente no desenrolar do espetáculo da vida. Não. Ele é extenuante no serviço. Não é mero expectador que, ora aplaude, ora apupa. Longe disso. Ele contracena com empenho na história do homem e da sociedade. Para isso, manipula mentes, oferece oportunidades e seduz a vontade.

ESPETÁCULOS DO COTIDIANO. O que há por detrás do pano.

-No escritório, bem montado, o jovem advogado trabalha com afinco e entusiasmo. Possui sonhos e ambições. É casado com uma linda mulher. Possuem um filhinho de pouco mais de um ano de idade. Moram num pequeno, porém aconchegante apartamento financiado. Aos domingos, almoçam com seus pais, dele e dela, alternando. Têm amigos com os quais se freqüentam. Uma vida maravilhosa se compararmos com a vida de Maurício, o “furadeira”.

Maurício vive de pequenos expedientes. Tem o nome comprometido na praça. Seu nome está sujo no comércio. Responde a vários processos na Justiça. Maurício mora num quartinho insalubre de hotel de categoria duvidosa. Maurício tem aparência repugnante. Cheira falta de higiene. Mora sozinho, é alcoólatra. Maurício já perdeu muito na vida. Já teve uma linda esposa. Tem um filho que não vê há muito tempo. Maurício já foi um jovem e promissor advogado cheio de sonhos.

Você já percebeu que os dois personagens, na verdade são a mesma pessoa. Os cenários foram alterados, porém o enredo é o mesmo, “o espetáculo da derrota”. Satanás sempre esteve presente nos bastidores e em cena. A história não poderia ter tomado outro rumo, pois outra coisa ele não faz a não ser roubar, matar e destruir.

Satanás contamina para fazer adoecer. Mauricio um dia teve sonhos lindos e capacidade para efetivá-los, porém, desejou ser o que os outros eram. Cobiçou o que outros possuíam. Invejou-os.Deveria ter compreendido que não podemos sonhar os sonhos dos outros. São deles, não nossos. Nossos sonhos é que nos trarão satisfação. A satisfação, o contentamento. O contentamento nos trará paz.

Muita gente copiou sonhos alheios. E por isso, por mais que tenham sucesso , vivem frustrados, desencantados, cheios de desolação. Sonhos que consolam, são os nossos sonhos. Não os de outrem.

Maurício invejou “status”, clientela, tudo que outros possuíam. Então, Maurício corrompeu funcionários de cartórios, difamou colegas, dissimulou, mentiu. Maurício enlameou-se perante Deus e diante do mundo. Hoje, Maurício é um sujo perante a sociedade. Maurício ,”furador de olhos”, um trapaceiro, desacreditado. Então pelas cortinas entreabertas da vida de Maurício, Satanás esboça um sorriso e mais uma vez, num gesto irônico,... agradece .Fica no ar uma pergunta:... Quem será o próximo ?

NÃO FAÇA PROPAGANDA DOS SEUS SONHOS Gên.37

JOSÉ, UM SONHADOR. 

Os sonhos de José o revelavam numa escalada de gloriosa ascendência.Aos dezessete anos, órfão de mãe, não desfrutava da simpatia da maioria de seus irmãos. Seus irmãos não eram um bom exemplo a ser seguido. Mas José era muito amado por seu pai. Isto era algo materialmente notório.

Se algo sabemos sobre Satanás, José era um prato feito. O alvo perfeito para suas maquinações . Os ingredientes que tinha ao seu alcance eram o bastante: a inveja dos irmãos, o descuido de Jacó ao deixar às claras sua preferência filial e a falta de cautela de José, fomentando a inveja dos irmãos ao lhes revelar seus sonhos. Feixes inclinados. Sol, lua e onze estrelas em reverência perante ele. Pronto. O estopim está aceso. É apenas uma questão de tempo.

Satanás sabia que José estava nos planos de Deus. Então, ele prepara um de seus mais destruidores venenos, A INVEJA.

Os irmãos de José planejaram livrar-se dele, com violência e mentira. Decidiram matá-lo, atirando numa cisterna e depois mentirem ao pai dizendo ter sido o jovem, vítima da fúria de um animal. Deus, no entanto, derramou misericórdia no coração do irmão Ruben, e este convenceu aos demais que poupassem a vida do jovem sonhador. Foi assim que o colocaram numa cisterna vazia. Arrancaram-lhe a cobiçada túnica, porém deixaram-no com vida.

Vale dizer, que o Egito estava nos planos de Deus. Um povo com grandes recursos, adiantado para sua época. O Egito era o ideal para que em seu meio, um pequeno grupo crescesse, se desenvolvesse até o “status” de nação que um dia sairia dali, provida de recursos para em momento oportuno, estabelecer-se como um povo especial, para Deus e aos olhos do mundo.

Deus surpreende o inimigo toda vez que se utiliza das ímpias operações que o inimigo elabora, para transformá-las em saídas de bênçãos. O inimigo providenciara uma cisterna para matar. Deus a utiliza para que seus propósitos se efetivem. Então, de repente, surge uma caravana ismaelita. Lá se vai José embarcado. Satanás fica a ver navios. Observe que, enquanto o inimigo se atreve, Deus prossegue Jó 42:2. Assim é que José vai rumo ao Egito.

JOSÉ. O ALVO PREFERENCIAL.

Não pense que o inimigo desiste facilmente. As recaídas são comuns àqueles que um dia saíram de suas garras. Por isso, nem bem José se familiarizara com a nova condição na casa do comandante da guarda do Faraó, eis o inimigo preparando-lhe nova armadilha.

José era uma pessoa especial. Coisas comuns, raramente despertam interesse, inveja, cobiça. Coisas especiais sim, despertam o fascínio.

José era formoso de porte e aparência. Era competente, honesto e espiritualmente cuidadoso. Então Satanás projetou-se violentamente sobre a sua via, utilizando-se da mulher do seu patrão em cujo coração ele injetara boa dose do seu veneno. Todos os dias aquela mulher se preparava toda e insistentemente convidava o jovem José: -”Deita-te comigo”.

Um dia Satanás conseguiu algo que, à primeira vista parecia uma prova insofismável de desonra: As roupas de José nas mãos da acusadora. Pronto. Alguém poderia argumentar: -“Adeus planos de Deus”. Tudo parecia evidente demais. Então, mais uma vez, José é aprisionado. Dois anos preso sem ter sequer direito a defesa. Quem o condenou foi a própria malícia de quem via nas provas algo inquestionável, pois, fosse consigo o fato, com certeza o teria consumado. É fácil ver pessoas insinuando de outras, as cobiças de seus próprios corações imundos.

Satanás cria uma situação propícia para atuar sem ser percebido. Em meio à confusão, detalhes passam despercebidos. A fúria, cega a mente, que, não raciocina como deveria. Então, o absurdo toma ares palpáveis e aparentemente críveis.

Eis a desavergonhada, empunhando a bandeira da honra. Quem não desconfiaria tratar- se de encenação de alguém, sem moral, querendo transferir de si os olhares tão acostumados às suas sujidades ?

Eis o marido também, um desacreditado usando a ocasião, para representar ares de homem honrado. Militar, acostumado com as artimanhas e vilezas das piores criaturas, difícil acreditar que não soubesse tratar sua esposa de criatura despudorada, consentindo mesmo assim, na convivência que lhe era uma desonra pública. Agora, no entanto, quem era ele, senão um hipócrita de marca maior, empunhando bandeira de honra e justiça?

Eis a opinião pública, que enxergava em José, algum escravo, ex prisioneiro de uma cisterna, que tivera em Potifar a grande oportunidade da vida e a pusera no lixo.

José ouviu muitos impropérios, com certeza. A zombaria dos companheiros de cela, toda vez que lhes declarava sua inocência. Em qualquer fraqueza ou crise na vida de alguém, julgamos nele o que nutrimos em nós. Julgamos no outro os nossos próprios desvios, nossa própria capacidade de praticar aquele pecado que lhe atribuímos.

Assim é que trabalha o inimigo. Ele prepara situações, pessoas, circunstâncias e coloca tudo de uma forma aparentemente favorável a seus propósitos: Roubar, matar e destruir. É uma espécie de operação casada, onde uma coisa favorece outra. Tudo isso para impedir a manifestação da glória de Deus. Para o inimigo, o que importa é que o nome de Deus não seja glorificado.

A VONTADE DE DEUS PREVALECE Is.49:15

Embora possa parecer que Deus não se importe com nossas aflições, o tempo revela que sempre estamos no centro dos seus cuidados. Is.41:10.

A glória de Deus em nós, reflete todos os seus méritos, reflete sua excelsitude, perfeição e dignidade. O inimigo trabalha no propósito de comprometer, ofuscar e manchar a Glória Divina refletida em nós. Ele faz tudo, levado pela inveja dO Deus glorificado em nós. Tal sentimento lhe causa grande desconforto, fazendo-o contorcer-se até às entranhas toda vez que O Senhor da Glória é exaltado na vida de alguém, nalguma situação de bênção ou no ambiente que exalta o Seu criador. Sl.19:1-4.

Deus trabalha para promover o homem para além da mediocridade a que o pecado o reduziu. A ação divina não é estática, mas dinâmica, atuante, produtiva e positiva, sempre em movimento prazeroso e reconfortante.

A ação do inimigo é desgastante, hostil, extenuante, negativa, destrutiva e sofredora. O inimigo tem objetivo de comprometimento destruidor. O trigo comprometido pelo joio. Observe, porém, o que faz o agricultor. Continua cuidando da lavoura, pois sabe que o trigo ali se encontra e que necessita do seu cuidado. Mt.13:24-30. Dentro de cada um de nós há joio e também trigo. O Senhor dA Glória asperge seus múltiplos cuidados e até se inclina ao nível das nossas misérias num tratamento íntimo e amoroso.

Esse cuidado divino consiste em regar-nos com nutrientes para crescimento e produtividade. Consiste em tratar pessoal e individualmente quando algo em nós adoece. Is.57:15. Desse tratamento resulta maior viço, beleza, saúde e força para viver. Col.1:11-14..O intento de Satanás é frustrado toda vez que alguém se permite ser tratado por Deus.João 10:10, pois a história da sua vida toma outro rumo.Ef.2:12-13. Por isso, o apóstolo Paulo, consciente daquilo que era a sua condição, habitando corpo susceptível de pecados, cercado e pressionado pelo inimigo, conseguia vislumbrar vitória e não derrota, ao ponto de exclamar:” em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Rm.8:37”

VENCEDOR. ISTO É O QUE VOCÊ DEVE SER

Porém, vence, quem batalha. E batalha, quem se envolve. E isto pode causar sofrimentos e dores. Tudo, no entanto, é tratado e curado pelO Senhor que está conosco e por nós. Se no meio da peleja você se cansa, O Senhor te compreende e te anima-“Tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16:33”. O que faz O Senhor quando parece que Satanás conseguiu seus objetivos de roubar, matar e destruir?  O Senhor restitui perdas, melhoradas muitas vezes mais. Is.61:7.O Senhor ressuscita o que Satanás já tinha por morto.Is.58:11. O Senhor reconstrói tudo o que Satanás pensava ter destruído definitivamente. Salmo.113:7 e Prov.24:16. Isto O Senhor efetiva, para que a sua Glória seja a última visão que nossos olhos da fé possam contemplar neste mundo. Para então, fortalecida a fé, transpormos os umbrais da eternidade, certos de que se aqui com Ele vivemos, com Ele estaremos para sempre na eternidade.

Satanás não prevalecerá. Seus propósitos serão frustrados. Venceremos a guerra. Seremos recebidos na eternidade celestial na condição de combatentes vitoriosos. Não importarão as cicatrizes das quedas . Elas serão testemunhas de que nunca nos furtamos às batalhas. Então, poderemos repetir o cântico vitorioso de Paulo:-“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. II Tim.4:7”. Todas as armadilhas do maligno serão desarmadas. As máscaras cairão. Tudo será descoberto. Então constataremos que em meio a tantos perigos e dificuldades, em todas as batalhas, O Senhor sempre esteve presente para nos conduzir à salvos para o Seu Glorioso Céu. II Tim.4:18. Então, estaremos com Ele em Glória pelos séculos dos séculos.

QUEIMANDO OS NAVIOS DAS MÁGOAS E DOS RESSENTIMENTOS

Ao mesmo tempo em que assistimos a prevalência da vontade de Deus sobre os intentos do inimigo, podemos constatar que o trabalho divino se desenvolve no íntimo de cada um de nós para que a derrota do inimigo seja completa e real.

Não há vitória de fato, se o inimigo consegue manter em nós redutos que poderão se fortalecer e insurgir futuramente. Um reduto muito comum e presente em muitas vidas é chamado de “o reduto das mágoas”, conhecido também por “ressentimentos”.

Nossas batalhas são oportunidades para surpresas. Pessoas que estimávamos, usadas pelo mal para nos ferir e prejudicar..Algumas em quem confiávamos. O rei Davi teve na sua queda a oportunidade para ver o caráter de alguns amigos. Salmo 41:9. Nossas fragilidades se prestam também para isso. Ocasião e oportunidade para os covardes se aprumarem em sua indignidade. Como hienas, se aproveitam da condição do caído. Chutar cachorro morto é a sua maior façanha. Quando somos as vítimas, corremos o risco de permitir que se germine dentro de nós as sementes da mágoa e do ressentimento. À partir daí, só pensamos em nos vingar. Não seremos de fato vencedores enquanto tais sentimentos não forem extirpados de nós. Infelizmente, muitos são os que passam dias, meses e anos a fio remoendo situações, pessoas. Embora estejam na igreja, embora estejam orando e cantando, Satanás deixou em suas vidas, seus redutos em silenciosa atividade. A qualquer momento o reduto se abrirá e então novos e trágicos ataques de surpresa. Não permita isso em sua vida.Gál.5:15,Rom.12:21.

JOSÉ ELIMINOU OS REDUTOS DO INIMIGO.

José não permitiu sementes de amargura dentro de si. Chegou o dia que, para muitos, seria a grande oportunidade para vingar-se. Há quem espere pacientemente que o prato da vingança se esfrie para ir à forra. José não fez isso. Ele chamou seus irmãos e lhes disse: - “Não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos...Gn.45:5”.

O que José estava fazendo? Aquilo que todos nós devemos fazer. José estava vencendo o mal com o bem. Rm. 12 : 21. Os irmãos de José estavam sobrecarregados de remorso e medo. O mal que fizeram, comparecia naquela hora para acertar as contas, exigindo juros e dividendos. A lei máxima estava para se cumprir:” O que o homem semear, isso também ceifará. Gal.6:7”. O mal que seduziu, agora apresenta a conta. Estava nas mãos de José a punição, mas também o remédio e a cura. E o que ele fez? Não se alegrou pelo sofrimento dos seus irmãos. Não se vingou deles. José venceu o mal com o bem, José perdoou a seus irmãos.

Enquanto você não perdoar a quem necessita do seu perdão , você continuará em desvantagem. Cuidado com possíveis redutos que o inimigo tenha deixado funcionando em sua vida. Livre-se deles imediatamente. Firme-se no Senhor e na força do seu poder e vença tudo. Não permita que o inimigo te use para te destruir. Em nome de Jesus, faça isso agora. Amém? À Deus toda Glória para sempre. Amém.


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