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sábado, 27 de setembro de 2014

CONSCIÊNCIA SUFOCADA

ANIBAL L. FRESCHI

O único aplauso que me seduz, é o da minha própria consciência. Tem gente que duvida da sua própria consciência e se deixa dirigir pela boa e segura questionável consciência de outros. Não se deve duvidar de que a própria consciência esteja certa, se existe a certeza de o Espírito Deus estar no comando da vida. Por isso, nossas razões, por mais que atendam aos nossos pessoais interesses, se tornam indesculpáveis, se a consciência não as aprovar como direito e justiça para todos. Ninguém é grande demais para pensar e decidir sozinho pelo rumo da tua vida. Você não é tão pequeno assim, que não possa assumir as responsabilidades e os riscos dos prazeres da tua própria liberdade de viver tua própria vida, sem medo de ser feliz por isso. Acredite; uma boa consciência é excelente amiga que honestamente nos reprova, quando é o caso, mas também bondosamente nos promove aos arrependimentos, consertos e acertos do viver de cada dia, para que nossas noites sejam de um adormecer tranquilo. Você não precisa viver feito gado, guiado aos berros daqueles  que oferecem para você os pretensos melhores pastos, mas que se interessam apenas  que lhes renderão melhores pesos, às custas da tua abominável submissão por falta de coragem para questionar à luz de uma iluminada consciência.  Jesus foi enfático nesse ponto: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Infelizmente são muitos os que têm medo de se deparar com a verdade engasgada em suas próprias sufocadas consciências. Para esses, melhor é não complicar as coisas. Disso se valem os aproveitadores da fé.



terça-feira, 19 de agosto de 2014

CRISTO;  ou o Sistema? Mat.7: 28,29 “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina, porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas”.

O que pode satisfazer os anseios de uma alma cansada e abatida? Quem sabe, uma visita a uma igreja; quem sabe? E o que têm as igrejas para oferecer a uma alma assim? Depende. Depende do propósito para que foi fundada. Não é difícil fundar uma igreja. Bastam algumas assinaturas; um estatuto; o pagamento de alguma taxa, e pronto; eis que surge uma nova igreja. E para que? Voltemos ao propósito. Não é difícil entender que as dissidências são as maiores responsáveis pelo surgimento de novas igrejas. Isso não é de agora. É histórico. Grupos que não conseguem conviver, acabam se separando e se reorganizando em torno de uma doutrina que nunca deixa de exaltar a supremacia de seu grupo sobre outros, no entendimento da Palavra de Deus. Dizem se aceitar como irmãos em Cristo, promovem solenidades conjuntas em nome da unidade, porém suas doutrinas denominacionais são postas em destaque, acima de tudo. Enquanto isso, lá está a alma cansada em busca de conforto espiritual. Que podem as doutrinas criadas pelos homens que fabricaram um sistema, fazer por ela? Nada; senão, torná-la dependente denominacional,  sem direito a questionamentos, mas em completa submissão escrava do sistema. Mentalmente dominadas, acabam acreditando que suas mazelas serão maiores ou menores, na medida em que acatam o que a liderança entende ser alimento espiritual. Tornam-se dependentes da agenda eclesiásticas. Se não podem estar naquele local, com aquelas pessoas, tornam-se melancólicas e deprimidas. Para elas, Cristo só pode ser encontrado alí João 4: 19 -26. Não basta o quarto silencioso Mat.6:6. Precisam da comunhão barulhenta. Pobre alma cansada, que agora, se tornou duas vezes mais escrava Mat,23:15. Não são livres para viver o que Cristo pede, mas o que o sistema manda João 8:36. Não tem importância a qualidade da vida do lar com os filhos, o marido, a esposa, os irmãos e os pais. Não se importam com  os compromissos nupciais, um dia  assumidos no altar; se estão sendo cumpridos como prometeram diante de Deus e dos homens, ou não. Importante é cumprir os compromissos a ela impostos por aqueles que por não conseguirem viver plena comunhão em Cristo, tornaram-se os cristo de suas próprias denominações. Quem tem autoridade sobre a sua vida?; Cristo, ou o sistema?


Pai. Graças Te dou por ser livre de fato, para Te servir de verdade. Em Cristo. Amém

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

OVELHAS SEM PASTOR   Mc.6:34 “Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas.

Anibal L. Freschi

Jesus se prepara com seus apóstolos para um recolhimento de descanso a fim de se alimentarem também, pois não tinham tempo sequer, para nada disso. Mas algo chama a sua atenção e o incomoda muito, despertando a sua misericórdia sem fim. Era a situação do povo, que lhe parecia um grande rebanho de ovelhas sim, contudo, sem pastor. Aí então O Senhor Jesus, o Bom Pastor, decide assumi-los como seu próprio rebanho. E os ensina sobre muitas coisas. Quanta falta faz a alma do crente, um pastor com essa misericórdia e sensibilidade. Que nunca coloca seus interesses pessoais, acima do grito angustiante da alma ferida de sua ovelha, seja ela quem for. Que nunca se preocupe em preservar os favorecimentos pessoais que seu cargo lhe oferece, em detrimento da assistência e apoio, quando a injustiça faz sangrar o coração de alguém. Se nos parecem faltar pastores dessa estirpe ao redor, temos de fato O Supremo Pastor, que tudo vê, e nunca se mantem distante. Ele se aproxima; cuida das nossas feridas. E se não conseguimos caminhar, Ele nos abraça e nos sustenta em seus braços fortes, com todo amor compreensivo, de que somos suas ovelhas, cujos nomes estão registrados no Livro da Vida por causa do Seu maior sacrifício por nós. Nosso Bom Pastor não teme sequer a cruz. Desde que estejamos bem. Amém.


Pai Santo. Cuida daquele que se sente abandonado, sozinho em suas batalhas e feridas. Amém.

domingo, 3 de agosto de 2014

CASAMENTO A VISTA ? Eclesiastes 4:12b. “... o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade”.

ANIBAL L. FRESCHI

Já li nalguns convites de casamentos a referência bíblica acima. É verdade que um cordão de três dobras pode até se rebentar, mas não com facilidade. Isso aplicado ao casamento nos desafia à reflexão sobre a união de duas pessoas pelos laços matrimoniais. Em primeiro lugar, por tratar-se de uma sociedade. Em segundo; uma sociedade requer comprometimento com o fim. Isto é; há um objetivo comum aos envolvidos nessa sociedade. Algumas pessoas não levam em conta que a vida conjugal requer responsabilidades e também prestação de contas. Não se trata de uma empreitada autônoma, mas à dois. Todos os eventos, projetos e afins, precisam ser considerados à dois. Isso não significa submissão ao outro, mas à condição de sociedade que um dia foi acertada diante de Deus e dos homens. Há pessoas que não conseguem viver assim. Melhor então,  uma carreira autônoma. Quem se casa não tem o direito de excluir o outro de suas decisões. Ambos devem ser consultados e em havendo acordo, que haja também apoio. Casamento não é uma empreitada fácil para nenhuma das partes, pois vai além das festas, até ao dia-a-dia com temperamentos, vontades, etc. diferentes a cada dia que passar.  Alguns fracassam, simplesmente por que não se casaram com a pessoa, mas com a cerimônia do casamento apenas. Isto mesmo. Casaram-se apenas com o casamento. Responsabilidades e compromissos matrimoniais levam em conta a pessoa do outro. Uma sociedade não se sustentará quando qualquer das partes for relegada a um plano inferior. Todos devem ser tratados como partes do cordão dobrado que será exigido em força e disposição no correr da vida. Alguns não compreendem assim. A esses, sugiro que evitem o casamento, pois os filhos advindos, nada têm a ver com as irresponsabilidades dos pais, que assumem compromissos sem os considerar com seriedade.


Senhor. Dá consciência e responsabilidade àqueles que aspiram casar-se. Que sendo assim, sejam felizes. Eles e seus filhos. Em nome de Cristo. Amém.  

sábado, 2 de agosto de 2014

CIDADANIA    Mat.13:44 “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo.

ANIBAL L. FRESCHI

Eu possuo cidadania italiana. Embora quase nada eu entendendo ou nem  falo a língua; não tem importância. Isso não tira a minha condição de cidadão italiano. Diferente no entanto, é ser um cidadão dos céus. As regras dessa cidadania não podem ser desprezadas. Um reino tem o seu rei que precisa ser reconhecido, respeitado, obedecido e servido. Possui um sentimento que é traduzido pelo comportamento. Infelizmente, pouco se ensina sobre isso. Fala-se muito das vantagens materiais de ser um membro desse reino,  mas pouco se fala dos compromissos com O Senhor do reino. Há muitas alusões sobre pessoas de renomes que vão pregar, nas comemorações e toda sorte de eventos, regados por solenidades suntuosas e comilanças sem fim. Porém O Senhor do reino fica à parte; esquecido. Por isso, poucos sabem sobre Ele e suas expectativas. As nossas expectativas sempre estão nas listas de pedidos. Pertencer ao Reino dos céus é uma troca. O “eu” pelo Ele. As vantagens dessa troca residem na consciência de que o “eu” não encontra em si próprio satisfação perfeita, a menos que “Ele” venha residir em nós. Sim, em nós; pois daí, deixamos de ser egoístas e passamos a ser generosos com os nossos próximos, sejam eles quem forem e estejam onde estiverem. Isso se chama: diplomacia do Reino;” Ele em nós”. E o mundo enxergando isso. A satisfação resultante, está no fato de sermos disseminadores dos sentimentos do Rei que são de amor e de Paz. Coisas essas que estarão sempre escondidas no cerne da revelação, até que esta venha à luz pelo nosso testemunho de cidadãos do reino dos céus. Amém.


Pai Santo. Ajuda-me a transmitir os princípios do Reino dos céus, ao mundo pobre e carente de amor e de paz. Em nome de Cristo. Amém. 

terça-feira, 11 de março de 2014

ESPIANDO O PEÃO

O CONFORTO DA ALMA  Sl.62:1 “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação”.

ANIBAL L. FRESCHI

Há momentos na vida, em que enfrentamos o desespero e a falta de respostas para inúmeras indagações. Nesses momentos, precisamos conversar com a nossa alma. Ela, por sua vez precisa estar em condições para essa conversa. Então, aí é que podemos perceber até onde nos têm servido as práticas da nossa religião. Quando nossa alma é bem alimentada e fundamentada nos princípios divinos, as provações e dissabores da vida passam, sem deixar estragos. Pelo contrário, comprovam o quanto vale uma fé bem fundamentada. Vida com Deus, é vida simples,e que consiste em ouvir, aprender e praticar o ensino divino. Deus sempre faz a Sua parte. Nos momentos difíceis, Ele acolhe, conforta e cura toda e qualquer ferida. Mas é preciso fazermos a nossa parte; ou seja; em qualquer circunstância, seja de dor ou de alegria; estarmos em profunda comunhão com Ele, pela oração constante e meditação intensa acerca de Sua Palavra. Então, nossa alma estará em condições de entender, quando no diálogo lhe dissermos que estamos esperando com a firmeza dos que sabem em quem estão esperando e que por isso confiam. E mais, esperando no silêncio dos que vão aprendendo muito sobre o muito que Deus é capaz de fazer na vida de cada um de seus filhos. Nos momentos de agruras, somos convidados à espera calma e silenciosa, por mais avassalador que nos pareça o momento. Deus agirá. Com certeza, Ele agirá. Amém.
PAI SANTO E BENDITO. Nos momentos difíceis por que terei de passar, entrego a minha alma aos Teus cuidados, para que seja poupada de qualquer prejuízo. Quero ter a certeza de que nada me tornará envergonhado, quando toda tempestade tiver passado. Em nome de Cristo Jesus. Amém.

Leit.bíb. Rom.8: 37 - 39

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