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domingo, 29 de janeiro de 2012

O BERRANTE E A BÍBLIA   Tg.1: 25 “Mas aquele que considera atentamente na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem aventurado no que realizar.
                            ANIBAL L. FRESCHI

De longe se via formar na estrada uma nuvem de poeira. Era mais uma boiada que se aproximava. Barranco acima, a meninada se acotovelava e esperava com olhares atentos, pois naquelas paragens não havia espetáculo melhor para se ver. Conheciam quase todos os boiadeiros pelo nome, pois ali era rota obrigatória para se levar gado aos grandes centros. Conheciam de longe quem era o boiadeiro responsável, pelo toque do berrante, pelos gritos de ordem e comando que mantinham o gado na marcha. Não raramente, o gado estourava. Aí a correria era geral. Criança fugindo, vaqueiro cercando de um lado e outro correndo atrás dos animais em fuga. Apesar de toda correria, susto e preocupação, ninguém perdia as passagens das boiadas por ali. Mas o que fazia a festa de todos era a boiada do Luizão. Nunca houve um estouro de seus animais por ali. Parecia haver um acordo entre o Luizão e seu gado, pois nenhum de seus boiadeiros sequer levantava a voz. O berrante sim, era tocado pelo próprio Luizão. E como encantava ouvi-lo. A tranqüilidade do grande boiadeiro era assoprada e bem recebida pelos ouvidos de homens e de animais. Luizão era um mestre em tranqüilizar. E porque ele era assim? Vida dura. Não possuía uma casa, família. A estrada e os companheiros de viagens eram o que podia se dizer seu. Ainda assim, Luizão demonstrava tranqüilidade e contentamento. Sempre tinha uma boa conversa, um bom conselho. Seu coração era muito sensível às necessidades de quem quer que fosse. Luizão falava, estava resolvida a questão. Mas como conseguia ser assim? O segredo estava no seu alforje. Numa bíblia velha que há muito o acompanhava. Luizão lia a bíblia todos os dias antes de dormir. Mas não era só isso. Luizão praticava o que aprendia. Enfim, Luizão era um homem fiel à Deus. Talvez seja esse o problema de muita gente, que apesar de saber o ensino, não o pratica, e vai vivendo de acordo com sua própria e inconfiável natureza. Então ocorrem as brigas, as inimizades, os rancores e os sofrimentos. Ouvem-se berrantes com sonidos descontrolados de gritarias e xingamentos. Não basta ter uma bíblia em casa. É preciso estudá-la, aprender seus ensinamentos e praticá-los. Famílias que vivem às turras, aos gritos, passarão a ter paz e sossego. Terão sabedoria suficiente para agir nos momentos em que a boiada estourar. Isso se levarem à sério a bíblia, a Palavra de Deus. A vida se parece com uma estrada boiadeira. Às vezes, a confusão acontece. Nessa hora é preciso de palavras sensatas, caridosas, cheias de amor e compreensão, a fim de se ajuntar e não espalhar mais ainda o gado. A bíblia produz isso na vida de quem se aplica a observá-la seriamente. Vamos ajustar o tom do berrante? Amém.
“Senhor. Sei que meus descontroles têm causado muito prejuízo para minha vida. Tenho perdido e não ganhado com minhas intempéries e precipitações. Volto-me para a Tua Palavra e Te peço: Ajuda-me a ser praticante dos Teus ensinos. Em nome de Jesus Cristo. Amém.
Salmo 1.

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