A FÉ E AS OBRAS
Tg.2:17 “... a fé, se não tiver obras, por si só está morta”.
ANIBAL L. FRESCHI
Havia no jardim um pé de rosas. Via-se que era um pé de rosas,
por causa do caule espinhento e folhas
serrilhadas. Era bem tratado. Recebia boa dose de nutrientes. A planta era de belo porte, contundo nunca produziu uma só
flor. Havia ali um pé de rosas. Porém as rosas nunca apareceram. Isto ilustra o
que são muitas vidas. São cheias de propaganda sobre a sua fé; contudo, nada apresentam de concreto em suas ações, que
as identifiquem com os legítimos clamores da justiça do reino de Deus. Afinal,
é isso o que pedimos quando da oração
dominical:”...venha o Teu reino”. Possuem carteirinhas e credenciais que não
exibem o carimbo de suas presenças e
atividades nos embates da vida quotidiana,
onde se espera que apareçam as ações daqueles que possuem boa visão do que seja
justo ou injusto e se lançam na
construção de uma sociedade justa. O mundo continua esperando a intervenção
daqueles que possuem a tão propalada fé. Tiago ensina que a fé deve construir
em nós uma disposição imediata para a prática do bem, e que nossas palavras e
ações devem corresponder à fé viva e
operosa, nunca acomodada. O apóstolo Paulo escrevendo a primeira carta aos
fiéis de Tessalônica, mencionou a boa impressão que a fé operosa daqueles fiéis
causava por toda Macedônia, Acaia e demais regiões,1ªTes.1:3,7,8. A fé deve ocupar a nossa mente e produzir vida com
grande poder para influenciar e provocar transformações pessoais e sociais. A
fé tem sede e fome de resultados práticos. Enganam-se aqueles que julgam suficientes os “senta e levanta, as
palmas, os abraços, os pulinhos”, sob a desculpa da descontração. Seria ótimo
se nos sentíssemos bastante constrangidos e contraídos com o jeito com que
encaramos o nosso papel na sociedade. Somos omissos e críticos daqueles que se
aproveitam da nossa omissão para se esbaldarem. A graça, é o grande movimento
de Deus na direção do pecador. Essa iniciativa parte do coração divino,
pressionado pelo seu imenso amor. Porém a Graça não pode ser frustrada pela inércia
e descaso de quem foi por ela alcançado para ser nomeado cidadão do céu,
embaixador do reino de Deus, luz do mundo e sal da terra. Se o mundo anda
pisoteando as declarações de fé que se ouvem por aí, é porque o sal perdeu o
sabor, tornou-se insípido. Nossas ações neste mundo devem soar como voz da viva fé e não morta. Pensemos um pouco
sobre isso. Amém?
Senhor. Que a fé que me
impulsiona, seja a que me faça ferramenta útil em Tuas mãos. Em nome de Jesus
Cristo. Amém.
Leit.bíb.Mat.5: 13 - 20
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