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segunda-feira, 8 de abril de 2013


CUIDADO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES !!! 
SE TIVER CORAGEM LEIA ATÉ O FIM.

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.
Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.
Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia

domingo, 7 de abril de 2013


QUAL É A PÁTRIA DOS DEMÔNIOS ?  João 8: 48 “ Responderam, pois, os judeus e lhe disseram: Porventura não temos razão em dizer que és samaritano e tens demônio?

ANIBAL L. FRESCHI

As palavras acima foram ditas pelos judeus que acusavam Jesus de ser um samaritano e por isso ter demônio. Não é necessário muito esforço para concluir o enorme preconceito que nutriam pelos samaritanos. Além do preconceito, revelavam ignorância espiritual, pois associavam um território geográfico à dominação demoníaca. A origem demoníaca se deu num ambiente acima de qualquer suspeita; o céu. Morada dos anjos e arcanjos; dos querubins e serafins, o céu foi o cenário da manifestação de sentimentos egoístas e vaidosos que tomaram conta de parte dos seres angelicais. Por não serem tolerados pela santidade, pureza e justiça divinas, se viram lançados do ambiente santo,2ª Pe.2:4. Na primeira oportunidade que encontraram, se manifestaram ao homem e à mulher com sedutoras insinuações de concederem aquilo que nem mesmo eles conseguiram para si, ou seja, serem como Deus. Hoje os demônios têm suas pátrias nos corações cheios do seu próprio sentimento original, a vaidade e o egoísmo. Sua arma é sempre a mesma e velha arte de mentir. Asseverações mentirosas que pretendem levar à auto depreciação, ao medo. Declarações cheias de vaidade espiritual embora com ares de piedade. O coração mentiroso, profano, irresponsável, é sim a pátria dos demônios. Precisamos cuidar para que nossos corações não sejam tomados de assalto pelo inimigo que aparece com ares de santidade, mas que na verdade são outra coisa. Não sejamos ingênuos, mas sábios para discerni-los. Amém.

Senhor. Dá-me sabedoria para fugir das armadilhas que tentam me enlaçar com ares de pureza e de justiça, mas que na verdade são retóricas do inferno. Em nome de Jesus Cristo. Amém.     
Leit.bíb.Gên.3: 1 – 24  Ezequiel 28: 11 - 19

quarta-feira, 3 de abril de 2013


O AMOR              1ªJoão 3:16 “ Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós;”

ANIBAL L. FRESCHI

O apóstolo João tem muitos argumentos para falar sobre o amor. Ele desfrutou dos sentimentos íntimos de Jesus, nos momentos em que a humanidade de Cristo era desafiada, pelas pressões de um ministério devotado à causa da salvação de indignos e ingratos pecadores. João podia sentir, que no coração de seu mestre, havia algo que não se deixava esmorecer em momento algum. João sabia quão amoroso era Jesus. Ele próprio fora acolhido no peito do mestre, que em amor compreendeu sua infantil curiosidade, à mesa da Santa Ceia. O cuidado amoroso que se evidenciou, ao coloca-lo como substituto filho consolador de Maria, a mãe tão amada, em prantos de desamparo. O amor que não fez contas de sua aparente covardia, ante a brutal violência da prisão do mestre, que o levou às carreiras desnudo em fuga, mas que fez calar a Pedro mais tarde, após a ressurreição, afirmando ser de Sua especial vontade que aquele jovem, tão desacreditado, fosse incluído no rol dos Seus fiéis seguidores. João conhecia muito sobre o amor, e por experiência própria, poderia dissertar sobre o assunto. Mas ele usa a atitude de Jesus no calvário, para exemplificar o que é o amor. Amor é nunca julgar os méritos do amado, nunca cobrar-lhe cousa alguma, nunca condená-lo por nada. Amor é esvaziar-se de afeto, ternura, cuidado e respeito na direção do outro, seja o outro quem quer que seja. Amor é sentir o mau gosto do fel que o outro oferece, e ainda assim poder dizer, ao sentir que nada economizou para si e tudo entregou a favor do outro: “Está consumado”. João nos ensina o que é o amor, convidando-nos a contemplar o calvário de Cristo. Assim, ele continua a dizer : vrs.18 ‘filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”, porque o Calvário de Cristo representa o amor posto em prática. Meus queridos, não nos permitamos a questionamentos que não nos cabem. Pratiquemos o amor. Deixemos que o Espírito Santo de Deus convença a quem quiser convencer. Compete-nos amar sem questionamentos, assim nos ensina o também grande apóstolo Pedro: 1ªPe. 4:7,8 “Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios, a bem das vossas orações. Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados”. Amém?

Senhor. Afasta de mim a tentação para julgamentos. Dá-me coração sensível e cuidadoso para amar e interceder pelos que   precisam apenas do meu amor. Em nome de Jesus Cristo. Amém.
Leit. bíb. 1ª João 2: 1 - 11 

terça-feira, 2 de abril de 2013


CRISTÃOS DECEPCIONADOS   Lc.24:17 “Então lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa...?”

ANIBAL L. FRESCHI

Dois dos discípulos de Jesus percorriam a estrada que os  conduziria até à aldeia de Emaus. Eles estavam preocupados e discutiam sobre os acontecimentos recentes em Jerusalém, e em o que seria de suas vidas  doravante. Haviam deixado tudo para estar com o Mestre, conforme disse Pedro; ” Eis que nós tudo deixamos e te seguimos” Mat.19:27. Fizeram isso, na esperança de que Jesus redimisse Israel e iniciasse um novo e melhor tempo para todos, estabelecendo um reinado material:” Nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel” Lc.24:21. Na verdade, aqueles homens seguiram a Jesus por motivos errados. Tinham expectativas estritamente materiais e imediatas. É preciso entender que todas as nossas necessidades matérias são conhecidas por Deus; e antes que elas sejam satisfeitas, devemos estar preparados para fazermos bom uso delas. É preciso consciência plena, do que se tratam as bênçãos materiais que Deus nos concede. Essa consciência acontece pelo viver submisso às regras de Deus, que são mandamentos  não penosos, 1ª João 5:3b.”...ora, os seus mandamentos não são penosos” como o são, as provas de sacrifício propostas em troca de bênçãos. Os mandamentos do Senhor é que nos conduzem a um viver confiante e vitorioso para submetermos nossas petições à bendita e santa vontade de Deus1ªJoão 5:14b.” ...se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve”. Os discípulos não compreenderam que o reino de Deus e a honra do nome de Jesus, são prioridades em nossas decisões. As bênçãos materiais são consequências disso. Foi isso que Jesus ensinou e eles não compreenderam: Mat.6:33” buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.  A prática dos princípios do reino de Deus neste mundo, é que nos tornam sal da terra e luz do mundo. Seguimos a Cristo, para sermos com Ele, a diferença para melhor, neste mundo carente de verdadeira justiça. Uma pergunta: Por que você segue a Jesus Cristo? Amém.

Senhor. Que a minha fé nunca seja tão egoísta, a ponto de me esquecendo de ser; pretender apenas ter.
Leit.bíb.Rom.8:35

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